sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Confusa



Quê é que tanto me repercutis? Nem sei por onde andas, por onde deitas, com quem se deitas, no entanto, você está comigo quando me deito e quando me acordo tu és minhas lágrimas matinais, és a cobiça dos meus desejos carnais. E enquanto finjo prestar atenção no caminho, me roubas o tempo, meu percurso se perde num descaminho. Estou perdida, confusa com a tua presença inanimada que me leva a duvidar da veracidade das minhas lembranças, me dóis, me alcanças, me lanças à falta da esperança de outra vez te ver. Fostes um sonho? És um sonhos que vez em quando não me deixa dormir, vez outra és pesadelo e não partes, nem me deixas ir.


Anna Valentina

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