Às vezes acho eu
Acho-me esquecida
Por Deus
Aquele que me esqueceu
E eu
Que sempre estive perdida
Nasci mal nascida
Num corpo que não é meu
E cria
Porem não soube crer
Pago pela teimosia
De ao pecado ceder
Pecado esse sem fim
Sou eu em pura essência
Destituída de indulgência
Pecado cor carmim
E rogo clemência
Aquele que me esqueceu
Egoisticamente; eu
Declaro inocência.
Anna Valentina