Passo por um processo
que pelo excesso me evoca o desprazer
desagrado do não saber
se caminho adiante ou se regresso
Plantada horas sobre o assoalho
rega-me os pés a lágrima da tormenta
contudo declino em ato falho
que no desequilíbrio se assenta
Não há um norte para onde ir
Sou sombra que vaga sem precisão
Processos levam-me a diluir
Devaneio do devir, existir; a aliteração.
Anna Valentina