Que não te venhas a arrepender
Que esse tipo de engano é veneno mortal
Amor, jamais ter-te-ia mal
Que pesaroso sentimento faz-se fenecer.
Meu medo primor de nunca mais te ver
Tive de conter, tive de contar
O fadário de te ter de deixar
Silenciando o que não se consegue esquecer.
Se amas a outra, que posso eu fazer?
Que posso eu contra teu querer?
A vontade do teu coração selvagem.
Estrada-a-dentro vai minha vida
Minh'alma outrora florescida
Por tua breve passagem.
Anna Valentina