quarta-feira, 17 de abril de 2019

Processo aliterário


Passo por um processo 
que pelo excesso me evoca o desprazer 
desagrado do não saber 
se caminho adiante ou se regresso 

Plantada horas sobre o assoalho 
rega-me os pés a lágrima da tormenta 
contudo declino em ato falho 
que no desequilíbrio se assenta 

Não há um norte para onde ir 
Sou sombra que vaga sem precisão 
Processos levam-me a diluir 
Devaneio do devir, existir; a aliteração.



Anna Valentina

Nenhum comentário:

Postar um comentário