sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Copos de botequim


Então a gente se doa. Então dói, porque não é a toa. Quisera ter um paliativo qualquer que aliviasse as dores de mergulhar a procura de profundidade em uma relação rasa. Pomos a mão no fogo sabendo que nos queimaremos com a brasa. Mas, inconscientemente, debilitamos nosso imunológico e, é lógico, que aquela paixonite em forma de brisa se transforma numa verdadeira tempestade de sensações. São alegrias e mágoas e beijos e brigas e recordações. Logo, mais um ciclo se completa. Um capítulo que chega, inevitavelmente, ao fim. E, num desfecho clichê, lá vamos nós, de novo, tentar nos achar em copos de botequim.


Anna Valentina

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