domingo, 24 de setembro de 2017

Tua breve passagem



Que não te venhas a arrepender
Que esse tipo de engano é veneno mortal
Amor, jamais ter-te-ia mal
Que pesaroso sentimento faz-se fenecer.

Meu medo primor de nunca mais te ver
Tive de conter, tive de contar
O fadário de te ter de deixar
Silenciando o que não se consegue esquecer.

Se amas a outra, que posso eu fazer?
Que posso eu contra teu querer?
A vontade do teu coração selvagem.

Estrada-a-dentro vai minha vida
Minh'alma outrora florescida
Por tua breve passagem.


Anna Valentina

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